Reforma dá fim à isonomia no trabalho
A nova lei trabalhista que retira direitos históricos dos trabalhadores entra em vigor no dia 11 de novembro. Entre os desmontes, o fim da isonomia no trabalho e da igualdade de oportunidades promete trazer de volta aos bancos públicos o apadrinhamento e a falta de lisura nos processos internos.
Só estes itens já jogam na lata do lixo décadas de luta pela isonomia e igualdade de oportunidades. Hoje, a convenção coletiva prevê reuniões trimestrais de uma Comissão Bipartite para prevenir distorções no ambiente de trabalho além de resguardar a isonomia salarial.
Com a reforma, os bancos poderão estabelecer, por exemplo, um Plano de Cargos e Salários por norma interna, sem regras transparentes e sem necessidade de registro no Ministério do Trabalho. O que significa que um trabalhador poderá receber um salário maior ou menor do que outro funcionário, com a mesma carga horária e função estabelecida.
Seeb Bahia