Danos da reforma na vida de uma bancária

Uma ex-funcionária do Itaú foi condenada a pagar R$ 67.500,00 à organização financeira pelo juiz Thiago Rabelo, da 2ª Vara do Trabalho de Volta Redonda. Mais uma prova de que a reforma trabalhista beneficia apenas as grandes empresas, inclusive bancos, por trás das mudanças que retiram direitos dos trabalhadores.

A sentença é recheada de abusos. O juiz considerou improcedente os pedidos de horas extras, acúmulo de função, gratificação de caixa, danos moral por assédio cometido pelo Itaú. Detalhe: todos os itens reivindicados são direitos da categoria.

Para completar, arbitrariamente, o magistrado elevou o valor da causa, de R$ 40 mil para R$ 500 mil, aumentando desta forma os custos advocatícios. A sentença mostra, de novo, o que o Sindicato dos Bancários da Bahia alerta há muito tempo.

A reforma trabalhista imposta pelo governo Temer e o Congresso Nacional atende aos interesses do grande capital, sobretudo o financeiro, que está entre os que mais desrespeitam a CLT.

Outros números ajudam a elucidar. Os quatro maiores bancos do país – BB, Bradesco, Itaú e Santander – pagaram, de 2008 a 2016, cerca de R$ 35 bilhões decorrentes de condenações por descumprimento da lei.

Com informações SBBA

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