Governo Temer ameaça o seguro-desemprego
O seguro-desemprego corre sério risco com a lei trabalhista, em vigor desde novembro. Como as empresas estão deixando de contratar com carteira assinada, não são mais obrigadas também a pagar o PIS e o PASEP, principais fontes de arrecadação do benefício, comprometendo, desta forma, a sustentabilidade do seguro-desemprego.
Outro problema se dá no rombo aos programas de proteção ao empregado, como o FAT (Fundo de Ampara ao Trabalhador) e o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
No caso do FAT, responsável pelo pagamento do seguro, o déficit é resultado do aumento da informalidade. Dados do IBGE mostram que o Brasil tem 34,2 milhões de trabalhadores informais.
Como não se bastasse retirar direitos, o governo Temer ainda quer pagar o rombo das contas públicas com o dinheiro do trabalhador. Seriam destinados R$ 20 bilhões do cidadão para cobrir o déficit.
Fonte: Contraf-CUT