Apenas um projeto se compromete com trabalhador

O segundo turno das eleições para a presidência da República acontece no domingo (28/10). O brasileiro tem a responsabilidade de escolher que futuro quer para o país. São dois projetos totalmente distintos e apenas um está comprometido com os direitos dos trabalhadores.

O programa de governo de Fernando Haddad e Manuela D’Ávilla inclui a proteção da representação e das conquistas dos trabalhadores, revogação da reforma trabalhista e da EC 95, que congela os gastos públicos em 20 anos, criação de empregos decentes, defesa dos bancos públicos e uma reforma tributária que cobre mais dos ricos.

Sobre saúde, Haddad propõe, entre outras coisas, aumentar a fiscalização sobre os planos, melhoria da qualidade e humanização do SUS e ampliação da Farmácia Popular. Para a educação, mais creches, enfrentar a crise no ensino médio, bolsa para jovens em situação de pobreza e valorização dos professores.

Do outro lado, Jair Bolsonaro e General Mourão, que incitam o ódio, a violência, a intolerância e ameaçam a democracia. Entre as propostas da chapa, a exclusão de vítimas de estupro do atendimento do SUS, nada sobre revogação da EC 95 e educação a distância para o ensino fundamental.

Bolsonaro propõe a criação de uma nova carteira de trabalho verde e amarela, voluntária, para novos trabalhadores (em que o contrato individual prevalece sobre a CLT), além de ameaçar o 13º salário e o adicional de férias.

Não há no programa de governo de Jair Bolsonaro propostas sobre os direitos humanos, o meio ambiente, pessoa com deficiência, habitação e cultura. Para piorar, o candidato foge dos debates, uma excelente oportunidade para esclarecer à população brasileira o que pretende fazer para tirar o país da crise.

Por isso, no domingo, o voto deve ser consciente. A resposta nas urnas tem de ser em defesa da democracia, dos direitos sociais e trabalhistas, pela justiça social e cidadania.
SBBA

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