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Neste dia 20 os brasileiros vão às ruas em defesa da aposentadoria e da previdência pública
Unidos em torno da Frente Brasil Popular o do Povo Sem Medo, o movimento sindical e demais movimentos sociais realizam um Dia Nacional de Luta em defesa da aposentadoria e da previdência pública.
Nesta quarta-feira, 20 de fevereiro, ocorreram ações contra o fim da aposentadoria, na Praça da Sé, em São Paulo. As atividades estão sendo convocada pelas centrais sindicais. Hoje, contrariando suas falas de campanha, o presidente Jair Bolsonaro revela suas verdadeiras intenções e coloca em risco a aposentadoria de milhões de brasileiros.
Caso a proposta do governo venha a efetivar sua proposta de reforma da previdência, os trabalhadores terão de se aposentar mais tarde e recebendo uma aposentadoria menor. Mas isso não é nada. O mais difícil será cumprir as exigências de acesso ao benefício antes de morrer. A Proposta de Emenda Constitucional, PEC da reforma da Previdência, que deve ser encaminhada ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (20), prevê a obrigatoriedade de idade mínima para aposentadoria de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres e uma regra de transição de apenas 12 anos.
Para justificar tamanho retrocesso Bolsonaro, Paulo Guedes e seus aliados insistem na mentirosa afirmação de que há um déficit estrutural na previdência, quando o que existe é uma legislação leniente com quem sonega e uma economia em crise, que não cresce nem gera empregos e, portanto, não arrecada as contribuições para a previdência.
A solução deles é se livrar do que chamam de problema. Tornar uma questão social em problema individual. Querem substituir o sistema público e solidário por outro, chamado de capitalização, onde cada um é responsável por fazer a própria poupança para aposentadoria, tornando-a uma miragem ou uma migalha. Querem aliviar a barra do governo e dos empresários e, de quebra, entregar a previdência para engordar os já escandalosos lucros do bancos.
As mulheres serão mais prejudicadas, pois a maioria não conseguiria cumprir as novas regras de acesso. Os jovens, entrando no mercado de trabalho, teriam pouca esperança de se aposentar algum dia no novo modelo. E os trabalhadores rurais, podem ficar novamente à margem da previdência, levando o país a um retrocesso de décadas.
A resposta dos movimentos sociais será nas ruas, assim como foi na última greve geral de 28 Abril. Por isso, assumimos o compromisso de realizar, desde já, ações cotidianas de diálogo com a sociedade: reuniões, panfletagens, plenárias, brigadas nas periferias e outras iniciativas com o objetivo de unir o país em torno da defesa da aposentadoria.
Com informações da CUT e do Povo Sem Medo