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Sem emprego, informalidade cresce no Brasil
A falta de oportunidade para os brasileiros no mercado de trabalho chegou ao limite. Os trabalhadores estão cansados de correr atrás de vento, em busca por um emprego que garanta o salário no fim do mês e se deparando com migalhas que não dá condições de pagar nem o alimento da semana inteira.
Não é a toa que o total de pessoas desalentadas (que desistiram de procurar emprego) já chegou a 4,7 milhões. Mas, ficar de braços cruzados esperando que o cenário mude também não é uma opção para os brasileiros, que, na ausência de uma oportunidade digna, recorrem ao mercado informal, fonte de renda atual para 41,4% do total da população ocupada no país, alcançando o maior nível desde 2016.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), dos 684 mil novos postos de trabalho criados no trimestre findado em agosto, 87,1% foram informais. Isso significa que 11,8 milhões de pessoas trabalham sem carteira assinada e 24,3 milhões por conta própria (sem CNPJ). Sem contar aqueles sem remuneração, que ajudam em negócios de família sem receber salário.
A realidade é tão preocupante que cerca de 12,6 milhões de pessoas continuam desempregadas. Para piorar, os números ainda refletem na Previdência Social. No fim de agosto, apenas 62,4% dos trabalhadores contribuíram com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia