Investimento público não é prioridade do governo
Sem perspectivas de crescimento, o Brasil segue com os investimentos públicos cada vez mais fragilizados. Para se ter ideia, a vasta população brasileira que atualmente vive na extrema pobreza – cerca de 13,5 milhões de pessoas (IBGE) -, não teve aplicação de recurso suficiente para atender as necessidades básicas em 2019.
No caso da educação, no primeiro semestre do ano passado, o governo Bolsonaro aplicou apenas 19,2% do total das receitas computáveis em MDE (Manutenção e Desenvolvimento do Ensino), quando deveria ter aplicado 25%, de acordo com o artigo 212 da Constituição. Um déficit de R$ 500,8 milhões.
Quanto à saúde, o saldo negativo é de R$ 24,8 milhões somente nos primeiros quatro meses de 2019. A aplicação é referente aos investimentos para vigilância em saúde, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços públicos de saúde e saneamento básico.
A expectativa para 2020 não é muito diferente. Isso porque os cortes no orçamento público continuam a atender os interesses do mercado financeiro, enquanto que os da população são colocados de lado.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia