Trabalho precário dispara depois da reforma
O governo esconde todas as informações relacionadas à criação de empregos no Brasil. Apesar da comemoração e do alarde da grande mídia sobre as 644 mil vagas de trabalho formal criadas em 2019, a imprensa aliada do presidente esquece de avisar que 16,5% ou 106 mil eram em situação precária.
A modalidade intermitente, – quando o trabalhador não tem jornada regular e ganha por hora trabalhada – foram gerados 85.716 empregos no ano passado, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Ao todo, 4.328 trabalhadores assinaram contrato com mais de uma empresa nesta condição para conseguir sobreviver.
Para o regime de tempo parcial, a pessoa tem de estar disponível para jornadas de 26 horas ou 30 horas semanais. Foram criadas 20.360 vagas. Em 2018, o saldo foi de 21,4 mil.
A prova de que o brasileiro perde direitos nas novas modalidades está em pesquisa do Dieese. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos aponta que a remuneração do trabalhador foi inferior a um salário mínimo em 43% dos vínculos intermitentes.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia