CEE cobra Caixa cumprimento dos protocolos de combate à Covid-19 nas agências

De acordo com a Comissão, as medidas são essenciais para preservar a saúde dos empregados e da população

Os casos de Covid-19 estão aumentando no Brasil rapidamente. Nesse cenário preocupante, muitos estados já avaliam o confinamento ou bloqueio total da circulação de pessoas para conter a disseminação do vírus. Cidades como Belém, São Luís, Fortaleza e Niterói já adotaram a medida.

Como forma de promover a saúde, tanto para os empregados, quanto para a população, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE-Caixa) vê como essencial que a Caixa cumpra os protocolos de combate a pandemia de Covid-19 em sua totalidade. Construídas graças as reivindicações da CEE, Comando Nacional dos Bancários, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e movimento sindical, os protocolos se tornaram Normas da empresa (CE SUBER/GERET 011/2020) e não podem ser desobedecidas.

Ainda são muitos os desafios dos empregados da Caixa. Sem planejamento, o governo não divulgou o calendário da segunda parcela do auxílio emergencial. Mais de 50 milhões de pessoas receberam o benefício e estima-se que outras 17 milhões ainda aguardam a análise dos dados. Sem indicação de que a descentralização do pagamento irá acontecer, e com o possível aumento nas solicitações do auxílio emergencial, há indicação de que a fila poderá voltar a crescer.

Segundo o coordenador da CEE, Dionísio Reis, os protocolos devem ser cumpridos para garantir a saúde e a vida dos empregados e da população que precisa da Caixa. “O home office para manter o isolamento social e evitar aglomerações é essencial. Ao manter o trabalho remoto, conseguimos evitar o fechamento das unidades nos protocolos de suspeita e fortalecendo a prevenção contra a Covid19”, avaliou Dionísio.

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, destacou que os empregados têm se empenhado ao máximo para atender a população que necessita do auxílio emergencial. “Os empregados da Caixa estão fazendo um trabalho maravilhoso, colocando em risco a saúde para cumprir o papel da Caixa de atender a população brasileira, principalmente os mais carentes”. Ainda segundo ele, novas etapas de pagamento de auxílio vão começar e é preciso atenção. “Ignorar as reivindicações das entidades é colocar os trabalhadores e a população em risco”, afirmou.

Contaminação na agência

O protocolo 1 para a pandemia diz respeito aos casos confirmados ou suspeitos da Covid-19 nas unidades. Quando houver um desses casos, a medida é o afastamento imediato e adoção de quarentena inicial por cinco dias, para avaliação, podendo ser estendido para 14 dias. A confirmação do caso deve ser evidenciada pela apresentação do exame ou atestado médico decorrente de caso suspeito com CID B34.2 / B97.2.

Pessoas com sintomas

Para os casos de empregados ou terceirizados com sintomas da Covid-19, o protocolo 2 deve ser seguido. A unidade deve ser fechada para higienização por uma empresa contratada pelo departamento logístico da Caixa (Gilog). Nesse caso, a agência pode ser aberta na sequência, se forem trocados todos os trabalhadores da unidade. Toda equipe da unidade, presente ou não, deve ser informada da suspeita. Se houver casos omissos, eles serão avaliados pelo Grupo de Trabalho de Prevenção, que conta com a Gerência de Filial de Gestão de Pessoas (Gipes) local, a Superintendente Regional (SR), a Gilog, o Jurídico e a Gerência de Tecnologia (GITEC).

De acordo com o médico Albucacis de Castro Pereira, consultor da Fenae, a higienização das agências é fundamental. “Tem superfícies em que o vírus permanece até 48 horas, 72 horas em superfícies frias e você pode não ter higienizado totalmente a agência. Então, deve ter o protocolo inicial. A agência pode voltar a funcionar depois da higienização desde que seja com outra equipe. Uma equipe sem contaminados”, explicou.

Grupos de Risco

Os empregados do grupo de risco e maiores de 60 anos devem manter o home office. De acordo com o que foi acordado com a Caixa, os trabalhadores do grupo de risco não precisam comprovar por laudo médico, nem a vontade do gestor ou do empregado, a sua condição.

Os casos de empregados gripados, tossindo, com coriza, febre ou dor de garganta devem ser afastados para o trabalho remoto. Não precisam apresentar atestado médico, basta a autodeclaração por parte do empregado. No caso de atestado médico, o empregado já estará fora da unidade.

Fonte: Contraf CUT

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