Um governo para poucos: Bolsonaro ignora reais necessidades das classes mais baixas

Os brasileiros têm sentido, na pele, as consequências da política de austeridade, desde o golpe de 2016, que está sendo reforçado pela falta de interesse do governo Bolsonaro com as camadas mais pobres da população. A perda média na renda do brasileiro, considerando o mercado formal e informal e a parcela de trabalhadores sem emprego, foi de 20,1% no primeiro trimestre da pandemia de Covid-19. Passando de R$ 1.118,00 para R$ 893,00 mensais.

O coeficiente de Gini, usado para mensurar o nível de desigualdade social, aumentou 2,82%. Para os mais pobres, a renda encolheu 27,9%, saindo de R$ 199,00 para R$ 144,00. Entre os 10% mais ricos do país, o impacto foi de 17,5%, de R$ 5.428,00 para R4 4.476,00.

A pesquisa Efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho brasileiro, da Fundação Getúlio Vargas, ainda apontou que a queda de mais de um quarto da renda é reflexo da redução da jornada de trabalho, que foi de 14,34% na média nacional. Além da própria diminuição na oferta de vagas. No período, a taxa de ocupação caiu 9,9%.

Com informações do SBBA

Arte: SEEB Pelotas

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