GT de Saúde do Itaú volta a se reunir após Campanha Nacional 2020

O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú voltou a se reunir na tarde da última sexta-feira (9), depois de um longo período de inatividade, por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19). A videoconferência começou com a apresentação de denúncias do movimento sindical de que muitas pessoas estão recebendo apenas um salário mínimo, desde março, pois não está havendo complementação ou adiantamento de salários, nem pagamento dos vales, abonos ou PLR, previstos nas cláusulas 29 e 68 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), para os trabalhadores afastados.

O banco disse que não deve haver tratamentos diferenciados, mas que pode existir pessoas com recursos administrativos ou judiciais, os quais o banco espera o julgamento para efetuar qualquer pagamento. Ou ainda casos de trabalhadores que voltaram de licença e, em menos de 60 dias, se licenciaram novamente. Além de pessoas que tiveram encerrado esse benefício em meio a pandemia.

Grupo de risco

Os representantes dos trabalhadores apresentaram casos de que alguns funcionários, até mesmo do grupo de risco, que estão recebendo pressão para voltar ao trabalho ou que estão com equipamentos sem configurações adequadas para o trabalho remoto e também há trabalhadores que pediram equipamentos para trabalhar em casa, mas não receberam mesmo depois de 90 dias.

O banco disse que só informou a possibilidade de retorno para quem puder e quiser e não pressionou ninguém a voltar, mas irá reforçar esta postura junto a seus gestores. O Itaú disse ainda que houve problema de entrega de equipamentos até maio. Neste processo de distribuição de equipamentos foram estabelecidos alguns critérios, por isso alguns trabalhadores demoraram mais para recebe-los. Mas, que tudo já foi resolvido em caráter geral.

Retorno ao trabalho

Os trabalhadores reivindicam ainda a volta do debate do programa de retorno ao trabalho e a retomada da discussão do parcelamento da dívida do INSS, que já estava praticamente acertada na última reunião. O banco sugeriu que fosse marcada uma nova reunião, ainda neste mês, para encerrar as discussões sobre os dois temas.

Fonte: Contraf-CUT, com edições Seeb Imprensa Pelotas

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