Comando Nacional alerta para importância da defesa do Banrisul público

A reunião da última terça-feira (9), entre a Comissão de Negociação do Comando Nacional dos Banrisulenses e os representantes da diretoria do Banrisul, teve uma pauta extensa e serviu de alerta para a luta pela manutenção do caráter público do Banrisul.

Na oportunidade, os representantes do banco confirmaram o início de uma nova reestruturação, com fechamento de sete agências, mas ainda não há definições sobre quais agências serão fechadas. Outra questão diz respeito diretamente à redução da RV3. As metas aumentaram e o pagamento será menor para boa parte dos Operadores de Negócio (ONs), dentro de um contexto de crise agravado pela pandemia de Covid-19.

O banco trata as demissões e descomissionamentos, nas últimas semanas, de forma punitivista, colocando a diretoria do Banrisul como um ente avaliador de práticas mais severo do que o Comitê de Recursos Humanos, órgão que faz pareceres e remete à decisão da diretoria.

Some-se a esses fatos a questão de bloquear os Banrisulenses de descontar em folha de pagamento, ganhando mais tempo e reduzindo o pagamento de juros e taxas do cartão de crédito, medicamentos e produtos de higiene e uso pessoal em farmácias conveniadas com o Profarm, que deixou de ser administrado pela Cabergs.

Além disso, existe uma reclamação sobre atraso na entrega dos cartões, motivo de protestos, em redes sociais, e de reclamações públicas de clientes. A avaliação do movimento sindical é de que a imagem do banco está ficando desmoralizada junto à comunidade gaúcha, o que facilita o discurso de que privatizar seria o melhor caminho.

PLR

De positivo, o banco anunciou que vai depositar, na conta da folha fechada, em 25 de fevereiro, a segunda parcela da PLR. A antecipação acontece logo depois da divulgação do balanço do Banrisul, na manhã da última quarta-feira (10).

Fonte: Imprensa SindBancários, com edição SEEB Pelotas

Arte: SEEB Pelotas

Posts Relacionados

Fale com o sindicato
Pular para o conteúdo