BB aumenta metas no momento mais grave da pandemia
Sob o comando de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro, a gestão do Banco do Brasil aumentou as metas para venda de produtos em março. Clara demonstração de insensibilidade com a atual situação de agravamento da pandemia, já que o país enfrenta uma crise social e econômica, e os funcionários relatam dificuldades para cumprir com os resultados exigidos pela empresa.
Aliado a isso, os trabalhadores do BB se encontram desmotivados com a recente reestruturação, que causou descomissionamentos de centenas de funções e eliminou mais de 5 mil postos de trabalho e sobrecarrega. Além do despreparo dos gestores para liderar as equipes, resultando em adoecimentos por causa do assédio moral, e falta de incentivos para o aperfeiçoamento das funções no banco.
Os funcionários do Banco do Brasil também têm enfrentado outros problemas. No caso de quem se afasta por suspeita de Covid-19, são cobrados a cumprir as metas também do tempo em que estiveram afastados após retorno ao trabalho. Os bancários ficam afastados 14 dias, mas as metas não são suavizadas. O BB cobra que em 15 dias sejam entregues os resultados do mês inteiro. Inadmissível.
A suspensão das metas tem sido uma das principais reivindicações do movimento sindical durante reuniões com a Fenaban. Mas, a Federação Nacional dos Bancos, que também representa o BB, tem negado atender ao pedido.
Fonte: SBBA