Centrais e movimentos sociais exigem auxílio emergencial de R$ 600
Centrais sindicais e movimentos sociais, do campo e da cidade, realizaram um protesto na última quarta-feira (25), na Esplanada dos Ministérios, para pressionar o Congresso por medidas de combate à pandemia e proteção social. Respeitando os protocolos sanitários, os manifestantes denunciaram as “irresponsabilidades” cometidas pelo governo Bolsonaro durante a pandemia, que já ultrapassa a marca de 450 mil mortos no Brasil. Além da falta de vacinas, o protesto das centrais serviu para denunciar a redução do auxílio emergencial.
Carrinhos de supermercado foram utilizados para simbolizar a perda de poder de compra do benefício. Com R$ 1.200, valor pago às mulheres chefes de família, os alimentos lotavam o carrinho. Até setembro do ano passado, as parcelas de R$ 600 ainda garantiam uma compra substantiva. Já os R$ 150 representam o retrato da fome que assola cerca de 19 milhões de brasileiros.
A manifestação pelo auxílio emergencial e vacinas antecedeu o encontro dos representantes dos trabalhadores com o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM). Eles devem encaminhar ao parlamentar uma carta detalhada com a “agenda legislativa da classe trabalhadora”. A principal reivindicação é a aprovação da Medida Provisória (MP) 1.039/2021, que restitui o valor de R$ 600 para o auxílio emergencial.
O ato também marcou a doação de 3 toneladas de alimentos a catadores de cooperativa do Distrito Federal. A doação foi feita na forma de 600 cestas básicas, com pelo menos 16 itens em cada uma, simbolizando o valor do auxílio exigido.
Fonte: Tiago Pereira / Rede Brasil Atual (RBA) , com edição SEEB Pelotas e Região
Foto: Kleber Freire