Bancos privados lucram e demitem mesmo durante a Pandemia

Nem mesmo o agravamento da crise sanitária, em todo o país, foi capaz de diminuir o lucro dos bancos. Se consideramos apenas as três maiores organizações financeiras em atividade, no Brasil, é possível perceber o quanto as bancárias e os bancários do Bradesco, Itaú e Santander são fundamentais para que, ano após ano, os resultados sejam sempre positivos, com o balanço dos três bancos chegando a R$ 16,9 bilhões de reais.

Acontece que, mesmo que essas três instituições tenham lucrado mais, no primeiro trimestre de 2021, do que em igual período nos anos de 2019 e 2020, as demissões não param. Para se ter uma ideia da atual situação, no ambiente bancário, somente neste ano Bradesco e Itaú, juntos, já demitiram mais de 1.600 funcionários. O Santander, seguindo esta mesma tendência, fechou mais de 3.220 postos de trabalho.

Com um prognóstico que não apresenta possibilidade de queda, na lucratividade, para os próximos meses, é inadmissível que os trabalhadores sofram não apenas com as preocupações decorrentes de estarem trabalhando, na linha de frente, em plena Pandemia, mas também com o assédio dos bancos que seguem pressionando com metas abusivas e deixam chegar até os trabalhadores o perigo constante da perda de seus postos de trabalho.

É importante lembrar que a rentabilidade dos três bancos privados, que se encontra em um patamar adequado, só é possível graças ao esforço, diário, de empregados que estão, dia a dia, se esforçando para que os indicadores se mantenham de acordo com o interesse destas instituições. Vale lembrar que o retorno sobre o patrimônio líquido do Itaú, Bradesco e Santander é, respectivamente, de 18,5%, 18,7% e 20,9%, atendendo os prognósticos.

Redação e criação da imagem: Eduardo Menezes / SEEB Pelotas e Região

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