#29M: diretores do Sindicato participam do ato pelo Fora Bolsonaro

Cumprindo todos os protocolos de segurança, para evitar a contaminação pelo coronavírus, a população de Pelotas, incluindo representações de entidades sindicais e movimentos sociais, estiveram realizando o #29M, pelo Fora Bolsonaro, em frente à Prefeitura, na Praça Coronel Pedro Osório. As manifestações, que estão ocorrendo em todo o país, reivindicam vacina para todos e todas e denunciam a política genocida do governo, que sempre esteve pautada pelo negacionismo.

Os diretores do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região, que estiveram presentes, no ato, ressaltam que os protestos também são contra medidas do governo que têm levado ao aumento do desemprego, como tem sido sentido pela categoria bancária, com demissões, mesmo durante a Pandemia, contrariando o que havia sido acordado com os bancos na última campanha nacional.

Conforme explica Lucas Cunha, empregado da Caixa e diretor do Sindicato, é preciso se conscientizar do momento que estamos vivendo, porque, só assim, será possível mudar os rumos da crise sanitária e salvar vidas. “Esse governo combinou de nos matar, mas nós combinamos de não morrer mais calados a partir de agora”, desabafou.

Mencionando o posicionamento do Sindicato, em apoio aos atos do #29M, Lucas explica que somente a saída de Bolsonaro da presidência da República pode tirar o país da crise enfrentada, hoje, que não é apenas de saúde, mas atinge a população em todos os níveis. “Queremos vacina e justiça para o povo, ou, então, não haverá descanso para este governo”, ressaltou o dirigente sindical.

Ao lembrar a categoria do grave momento que o país enfrenta, Lucas convidou as bancárias e os bancários, de Pelotas e Região, a cobrarem dos bancos a valorização do trabalho desempenhado, hoje, nas agências, já que os bancários estão atuando na linha de frente. “Os bancos seguem lucrando valores astronômicos, durante a Pandemia, e ainda não foram chamados para ajudar, de forma efetiva, a sairmos dela”, criticou.

Dentre as diversas falas que ocorreram, durante o ato, com o microfone sendo higienizado, a cada nova manifestação, a população de Pelotas também cobrou que os governos municipal e estadual estejam atentos às necessidades da população gaúcha, repudiando a política de privatização de Eduardo Leite (PSDB), que, hoje, mira na venda da Corsan, do Banrisul e da Procergs. A prefeita Paula também foi questionada, devido à mudança constante de posição quanto às medidas de contenção da crise sanitária, no município, que já passou da marca de 800 vidas perdidas.

De modo simbólico, os manifestantes, que passaram pelo local, espalharam algumas cruzes pela Praça Coronel Pedro Osório, expressando o sentimento de luto em relação à perda de amigos e familiares para a Covid-19. Ainda sem vacina para toda a população, o Brasil já ultrapassa 450 mil mortes. A demora na aquisição de vacinas tem sido apontada como o principal motivo para o aumento no número de casos e de óbitos, conforme tem apontado a CPI da Covid-19, no Senado, que investiga as ações e as omissões do governo federal no combate à Pandemia.

Redação e fotos: Eduardo Menezes / SEEB Pelotas e Região

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