Desemprego no Brasil só piora com Bolsonaro
Quase 15 milhões de brasileiros estão sem emprego, com taxa de desemprego de 13,2%. Os números colocam o país na quarta pior posição entre as 44 maiores economias do mundo. Somente a Costa Rica (15,2%), Espanha (14,6%) e a Grécia (13,8%) têm percentual acima da registrada do Brasil.
Segundo a agência de classificação de risco Austin Rating, a média global é de 6,5%. As menores taxas são da Cingapura (2,6%), Suíça (2,7%) e República Tcheca (2,8%). O resultado do Brasil é reflexo da necropolítica ultraliberal de Jair Bolsonaro, que não investe em políticas de geração de emprego e renda.
Mesmo com a pandemia, as nações começam a se recuperar. Em setembro, a taxa de desemprego entre os países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) caiu para 5,8%. O índice é apenas 0,5 ponto percentual acima do nível pré-pandemia, de fevereiro do ano passado (5,3%).
Já no Brasil a taxa de desocupação não sai dos dois dígitos desde o golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016. Sem falar no aumento da informalidade. A estimativa é de que mais de 25 milhões de pessoas, ou 28,3% dos ocupados, vivem são informais.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA)