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Sindicato continua cobrando mais segurança em agência do Santander
Na manhã desta terça-feira, dia 6 de junho, diretores do Sindicato realizaram um ato, em frente à agência do Santander, na rua Quinze de Novembro, no centro de Pelotas. Seguindo um movimento nacional, que cobra mais segurança nas agências do Banco, em todo o país, o Dia de Luta também chama a atenção para a sobrecarga de trabalho, a exigência de cumprimento de metas abusivas e, consequentemente, a falta de respeito com empregados e clientes.
Falta de segurança
A situação mais preocupante, em Pelotas, diz respeito ao descaso do Banco com a questão da segurança, sobretudo após a retirada da porta giratória da agência central do Santander. Em janeiro deste ano, via notificação extrajudicial, o Sindicato conseguiu assegurar que este dispositivo de segurança fosse instalado no setor de Caixas, mas, até o momento, a medida não foi cumprida no que diz respeito à entrada da agência.
“Como o Banco não recolocou a porta na entrada da Agência, o Sindicato protocolou uma denúncia junto à Prefeitura, manifestando preocupação quanto ao descumprimento da Lei Municipal 3797, que determina a obrigatoriedade da instalação da porta eletrônica nas agências bancárias. Após a ação do Sindicato, a Prefeitura notificou o Santander sobre a ilegalidade cometida, mas o Banco ainda não se manifestou”, explica o diretor Fábio Corrêa da Silveira.
Reclamação de clientes
Ao dialogar com funcionários e acolher a preocupação dos clientes do Banco, os dirigentes sindicais fizeram questão de ressaltar que estão atentos a todas as movimentações que envolvem a resolução do problema. Cliente do Santander, Cibele Lira, se disse bastante insegura em frequentar a Agência mesmo durante o dia. “Depois dessa reforma, a gente fica com receio de entrar e não ter medidas que possam inibir a ação de alguém que esteja mal intencionado”, disse.
Eloa Souza, que costuma ir à Agência com o seu pai, compartilha do sentimento de Cibele. Ao ressaltar que o Santander possui bastante acessibilidade para os aposentados, ela disse não encontrar motivos para a retirada a porta eletrônica. “É uma medida de segurança importante não só para os funcionários, mas, também, para as pessoas de idade, como é o caso do meu pai, que faz parte de um grupo mais vulnerável”, destacou Eloa, ao lembrar o contrassenso desta situação.
Redação e fotos: Eduardo Menezes – SEEB Pelotas e Região