Diretor do Sindicato opina a respeito de imposto sobre grandes fortunas

“Você já viu um super-rico querendo pagar imposto?” – o questionamento é do diretor do Sindicato, Lucas da Cunha, ao repercutir o anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que está prestes a enviar para o Congresso Nacional uma proposta com o objetivo de taxar os fundos exclusivos, também conhecidos como “fundos dos super-ricos”. Conforme o Ministro tem declarado publicamente, a estimativa do Governo é de que 2,4 mil dos referidos fundos envolvam um patrimônio de R$ 800 bilhões.

Ampliando a arrecadação e equilibrando as contas, o Governo Lula tem defendido que a medida visa uma maior justiça fiscal, na medida que regulamenta o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). Previsto na Constitução, o IGF tem sido deixado de lado pelos governantes, ano após ano, não sendo levado para ser debatido junto à sociedade. ]’A falta de informação e as distorções sobre quem, de fato, pertenceria ao grupo dos super-ricos tem rebaixado o debate, fazendo com que os brasileiros nem mesmo saibam que apenas 0,03% da população pertence a esse grupo”, ressalta o diretor do Sindicato, Lucas da Cunha.

Conforme reportagem publicada recentemente pela Rede Brasil Atual (RBA), “a expectativa é de que o debate sobre o IGF finalmente entre em pauta no segundo semestre, quando o governo deve apresentar a segunda parte da reforma tributária, dessa vez com foco na renda e no patrimônio. A primeira parte, que está no Senado após ser aprovada na Câmara, trata da tributação sobre o consumo, focando principalmente na simplificação dos impostos”.

SEEB Pelotas e Região, com informações da RBA

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