Sindicato convoca Assembleia para deliberação sobre a obra que está sendo realizada em sua sede
Diretor Roger Carré avalia participação no 16º CECUT-RS
Antecedendo o 14º Congresso Nacional da CUT (14º CONCUT), previsto para os dias 19, 20, 21 e 22 de outubro, em São Paulo, o 16º Congresso Estadual da CUT Rio Grande do Sul (16º CECUT-RS) teve o seu desfecho neste final de semana, em Porto Alegre, contando com a presença do diretor Roger Carré, que representou os bancários de Pelotas e Região no encontro.
Ao falar sobre a relevância dos temas abordados, Carré destacou o debate proposto pelo supervisor técnico do Dieese, em São Paulo, Victor Pagani, sobre a necessidade de uma grande mobização em defesa da queda de juros no Brasil. “O Banco Central demorou muito para baixar a taxa de juros e isso faz com que ocorra uma demora, também, para se ter alguma melhora na economia. É preciso que estejamos mobilizados para forçar uma queda ainda maior. É um absurdo que, hoje, ainda tenhamos uma taxa de mais de 10%. Apenas os bancos, através dos fundos de investimento, é que lucram com uma taxa tão elevada”, enfatizou o dirigente sindical.
O diretor do Sindicato também fez questão de salientar que a forma com a qual vem sendo conduzido o Banco Central (BC) faz parte de uma estratégia do antigo governo de boicotar o Governo Lula. “O objetivo é não deixar o Brasil crescer. Isso está bastante claro. É inegável que estamos avançando, já que tivemos um crescimento de 1,9% do PIB, no 1º trimestre de 2023, mas, se a taxa de juros estivesse mais baixa, daria para o país crescer muito mais, em termos de produção e investimento”, explicou Carré.
Avaliando a conjuntura atual, Carré ressaltou que cabe a toda sociedade civil somar esforços para reconstruir o país, sobretudo após o período devastador para a economia que se vivenciou no Governo Bolsonaro. “Os movimentos sociais e as centrais sindicais precisam somar esforços para mobilizar a sociedade em torno de uma queda verdadeiramente expressiva na taxa de juros. Essa é uma luta de todos nós, pensando, inclusive, nas gerações futuras”, disse.
Corroborando com a avaliação do dirigente sindical de Pelotas e Região, uma das importantes propostas apresentadas no CECUT-RS foi de que a realização da conferência nacional paute, junto ao governo, a autonomia do Banco Central. Durante o evento, em Porto Alegre, também estiveram em dicussão assuntos como: a regulamentação do sistema financeiro, o papel dos bancos públicos e privados, as novas tecnologias, a inclusão, a diversidade e a proteção do meio ambiente e a conscientização da classe trabalhadora.
Redação: Eduardo Menezes / SEEB Pelotas e Região