Saúde Mental: diretora Raquel Gil participa de audiência pública em Brasília
A diretora Raquel Gil esteve em Brasília, nesta quarta-feira (27), ao lado do diretor da Contraf-CUT, Mauro Salles, para participar da audiência pública sobre o Projeto de Lei 3588/20, que normatiza a prevenção de riscos à saúde mental no ambiente de trabalho. O debate foi promovido pela Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, a partir da proposta do deputado Carlos Veras (PT-PE).
“Trata-se de um debate muito importante, porque precisamos estabelecer esse nexo causal do adoecimento psicossocial com as relações de trabalho. Necessitamos desse tipo de debate para melhorar a condição de vida dos trabalhadores e, fundamentalmente, dos trabalhadores bancários”, explicou a diretora Raquel Gil ao participar da reunião.
Para Raquel, este é um momento muito importante, já que foi possível chamar a atenção do Congresso sobre a necessidade de estabelecer uma discussão séria – e propositiva – de até onde o crime de assédio moral pode chegar, uma vez que provoca o adoecimento dos trabalhadores e também de seus familiares. “Este é um tema que não pode ficar restrito ao patronato. Precisamos de fiscalização, de leis e de entendimento por pate dos governantes e representantes políticos sobre este grave problema enfrentado no ambiente de trabalho e que tanto tem afligido a categoria bancária. Nós podemos comprovar isso pelo aumento no número de afastamentos e, até mesmo, de casos de suicídio, motivados por questões relacionadas ao adoecimento mental decorrente das relações de trabalho”, enfatizou.
Na última terça-feira, dia 26 de setembro, durante a Conferência Livre de Saúde Mental e Trabalho Bancário, Raquel foi escolhida para representar os bancários gaúchos na 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental, em Brasilia, que ocorre entre os dias de 11 e 14 de dezembro. Atuando como diretora de saúde da Fetrafi-RS e compondo, também, a direção do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região, a dirigente sindical se diz esperançosa de que será possível evoluir o debate. “Esperamos avançar. Vamos seguir pautando esse tema até que possamos nos fazer ouvir e mudar, de fato, esse quadro”, ressaltou.
Redação: Eduardo Menezes – SEEB Pelotas e Região