Bancários de Pelotas e Região aderem à manifestação nacional do Itaú

Diretores do Sindicato aderiram aos atos contra o assédio, o adoecimento e as demissões no Itaú

Mobilizados, por todo o país, os bancários denunciaram as políticas de gestão e de negócios do Itaú, que têm resultado em cobranças de metas abusivas, demissões em massa, terceirizações e adoecimento dos funcionários. Em Pelotas, os diretores Emerson Botelho, Francine Fagundes e Aline Nolasco estiveram visitando as agências do Banco e conversando com os bancários sobre a importância de ficarem atentos em defesa dos seus direitos.

“São diversos fatores que acabam mobilizando o Sindicato a estar junto aos empregados do Itaú, principalmente para deixar claro que não estão sozinhos e que podem contar com o nosso suporte tanto no que diz respeito ao cuidado com a saúde quanto a algum tipo de assessoramento jurídico”, enfatizou a diretora Francine Fagundes.

Recentemente participando de uma vivência junto ao Grupo de Ação Solidária (GAS) do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, a diretora reforça que o Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região está mobilizado para construir uma proposta semehante, com o objetivo de acolher os bancários que sofrem com o assédio e a cobrança de metas, nas agências, afetando a sua saúde física e mental. “As campanhas de publicidade do Banco não condizem com a realidade dentro das agências. Estamos atentos ao que acontece no dia a dia do trabalho dos bancários de Pelotas e da Região e a proposta do GAS vem como auxílio aos impactos da sobrecarga de trabalho, que afetam não só os colegas do Itaú, mas toda a categoria”, explica Francine.

Conforme os dados divulgados pelo próprio Itaú, entre setembro de 2022 e setembro de 2023, o banco chegou a fechar 1.082 postos de trabalho e 180 agências físicas, ocasinando uma redução na rede de atendimento e o aumento da carga de trabalho dos atuais funcionários do banco. O reflexo desta política de gestão apareceram na Consulta Nacional à categoria bancária, realizada em julho de 2023. Conforme divulgado pela Contraf-CUT, “a preocupação constante com o trabalho é um sintoma que afeta 68% dos bancários; 61% sofrem com cansaço e fadiga constantes; 52% sentem-se desmotivados e não têm vontade de trabalhar; 46% têm crises de ansiedade/pânico”.

Redação: Eduardo Menezes / SEEB Pelotas e Região, com informações da Contraf-CUT

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