Pela vida das mulheres: Sindicato convida bancárias para participar da Marcha do 8M

Bancárias estão convocadas a participar do ato em Pelotas

Nesta sexta-feira, dia 8 de março, as bancárias de Pelotas e Região devem se somar à Marcha que está sendo organizada pela Frente Feminista 8M Pelotas. O ato, que terá concentração às 16h, no Calçadão, esquina com a rua Voluntários da Pátria, prevê uma caminhada até o Largo do Mercado.

A direção do Sindicato entende que este é um momento importante para que a categoria se some na luta por avanços nas políticas públicas voltadas para as mulheres. “É compromisso de todas nós, mulheres e bancárias, estarmos unidas contra toda forma de violência e assédio, ressaltando a importância da busca pela igualdade salarial em um ambiente que ainda é predominantemente masculino”, destacou a diretora Francine Fagundes.

Ela lembra que o combate à violência inclui não só os casos de agressão física, mas também psicológica. “Por isso a nossa preocupação com a retomada do Grupo de Ação Solidária, em Pelotas, visando o acolhimento de toda e qualquer bancária que esteja em sofrimento psíquico”, ressalta a dirigente sindical.

Francine lembra, também, que, recentemente, o Sindicato assinou um documento, junto com outras organizações sociais, solicitando à prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) que decretasse a tarifa zero durante as 24 horas do próximo 8 de Março, com objetivo de que todas as mulheres possam participar do evento.

Marcha

Ao convocar as mulheres para a Marcha do 8M, em Pelotas, Solaine Gotardo, que faz parte da coordenação do Instituto Mário Alves (IMA) ressaltou a importância da data. “Neste mês de março nós relembramos toda a história de luta das mulheres por direitos, por emancipação humana, por emancipação política, e também, neste ano de 2024, pensando nos 60 anos do Golpe Civil-Militar de 1964”, ressalta.

Em complemento à fala de Solaine, professora Alessandra Gasparotto, que também compõe a coordenação do IMA, ressalta que pensar sobre a memória do golpe é extremamente importante para as mulheres. “Esta reflexão nos permite conhecer mais sobre este período histórico, que é um período em que as lutas das mulheres foram criminalizadas, o corpo das mulheres foi criminalizado, e as mulheres, de forma geral, não só aquelas que pertenciam a organizações de esquerda, as mulheres do campo, da periferia, as mulheres indígenas, também foram bastante perseguidas”. Então, marcar estes 60 anos é marcar, também,” reforça Alessandra ao dizer que marcar os 60 anos do Golpe é, também, uma forma de evidenciar as lutas por democracia, por direitos humanos e pelos direitos das mulheres na contemporaneidade.

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Redação: Eduardo Menezes – SEEBPel

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