Vereadores falam sobre duas investigações graves envolvendo a Prefeitura de Pelotas e o governo do Estado

Uma série de investigações que envolvem a Prefeitura de Pelotas e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul estão movimentando a Câmara Municipal

Em entrevista ao programa Contraponto, da RádioCom 104.5 FM, os vereadores Jurandir Silva (PSOL) e Miriam Marroni (PT) se manifestaram sobre duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que tratam de temas prioritários para a comunidade pelotense: a saúde pública e o acesso à energia elétrica.

CPI Equatorial

Vice-presidente da CPI da Equatorial, a vereadora Miriam Marroni (PT) lembrou a ação civil pública movida contra a empresa devido à demora no reestabelecimento da energia elétrica, que causou diversos prejuízos aos pelotenses ainda em julho de 2023. “Hoje o governador está de braços cruzados e nós questionamos o porquê desse privilégio para a Equatorial, considerando o baixo valor pago pela venda da CEEE. O que vemos, de fato, é que não há nenhuma reação por parte do Governo do Estado”, criticou a parlamentar.

Miriam lembrou, ainda, que os únicos avanços em relação a este tema são resultado direto da investigação do Ministério Público, que foi solicitada, por um grupo de parlamentares, tão logo se deu o incidente com a empresa de energia elétrica, em 2023. Miriam lembrou, ainda, que os únicos avanços em relação a este tema resultam da investigação do Ministério Público, que foi solicitada por um grupo de parlamentares tão logo se deu o incidente com a empresa de energia elétrica, em 2023. “Ainda bem que o promotor José Alexandre Zachia Alan deu um passo importante, neste processo, com a previsão de multas que podem chegar até R$ 50 milhões caso a empresa não cumpra com as suas responsabilidades”, comemorou a vereadora.

CPI do Pronto Socorro

Outro tema que tem preocupado os pelotenses diz respeito aos supostos desvios de dinheiro público no Pronto Socorro de Pelotas. Na avaliação do vereador Jurandir Silva (PSOL), que é relator da CPI do Pronto Socorro, as investigações estão entrando em uma nova etapa. “Estamos avançando. Na primeira etapa aparece o nome de uma empresa, realizamos a distinção entre estas pessoas que foram afastadas pelo governo – Misael da Cunha e Odineia Farias da Rosa – e aparecem valores relativos ao orçamento do Pronto Socorro”, explica.

A partir de agora, o relator da CPI entende que novos direcionamentos serão tomados. “Temos muitos documentos para serem analisados e, do, ponto de vista dos depoimentos, o senhor Misael está aparecendo como um protagonista nessa situação. Precisamos, primeiro, identificar se houve, de fato, desvio de dinheiro. Além disso, tem o elemento político; afinal, como uma pessoa acumula tantos poderes? Como essa pessoa chega lá? Indicado por quem? São muitos poderes, que não constam em contrato, para uma relação de confiança”, observa e questiona o parlamentar ao se referir ao ex-gerente administrativo Misael da Cunha.

As duas CPIs seguem com as investigações em andamento e tão logo surjam mais desdobramentos as informações serão repassadas pela RádioCom e pelos canais do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região.

Redação Eduardo Menezes – SEEBPel

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