Variação do nível das águas traz insegurança aos moradores da Colônia Z-3

Mais de dois meses após o início das cheias em Pelotas, o sentimento é de alívio pela superação do momento mais crítico da crise. No entanto, entre os moradores da Colônia de Pescadores Z-3, a preocupação persiste.

Nas últimas semanas, a localidade, vulnerável em relação às inundações, continua sofrendo com variações diárias dos níveis das águas da Lagoa dos Patos, trazendo insegurança para quem tenta se reconstruir. Segundo o poder Municipal, pelo menos 800 pessoas seguem desalojadas, em casa de familiares e amigos, e 61 no abrigo.

O governo municipal diz que, para a reconstrução, busca recursos do governo federal e tem feito reuniões regulares para discutir a questão das casas que tiveram danos estruturais mais severos. Os encontros envolvem a Defesa Civil municipal e as secretarias de Governo, Mobilidade, Habitação e Assistência Social.

São estudadas alternativas, especialmente, na busca de parceiros para doação de material de construção. Levantamento da Defesa Civil aponta que 64 edificações na orla da Colônia de Pescadores, entre peixarias e unidades habitacionais, foram impactadas pela enchente.

Fonte: A Hora do Sul

Foto: Jô Folha

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