Fim das funções por minuto é prioridade na negociação com a Caixa

Lucas da Cunha, diretor do SEEBPel, se diz decepcionado com a falta de avanço em questões prioritárias na negociação com o Banco

Representando a Fetrafi-RS, nas negociações com a Caixa, o diretor do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região (SEEBPel), Lucas da Cunha, participou da reunião da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal com o banco, nesta última quinta-feira (01/08), quando foi dada continuidade nas negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho das empregadas e empregados da Caixa.

O tema em pauta, desta vez, foi a designação de funções, já que a cobrança é para que a Caixa efetive os empregados na função que estão exercendo. “Infelizmente o sentimento é de decepção, já que não conseguimos avançar neste tema. A gente ainda convive com empregados trabalhando nas funções por minuto, com diversos direitos negados, como os reflexos da remuneração que fariam jus se fossem efetivados nos cargos que exercem”, pontuou Lucas.

Ao tratar do atual momento das negociações, o dirigente sindical diz que a expectativa, agora, é para que a Caixa apresente propostas que incluam os avanços condizentes com as reivindicações dos empregados. “Nós não aceitaremos qualquer tipo de proposta que diminua os direitos dos empregados. Precisamos urgentemente avançar em algumas questões, mas, em especial, na nomeação efetiva dos empregados que exercem as funções de tesoureiro e de caixa”, ressaltou.

Atualmente, todo aquele que exerce a função de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor, por minuto, acaba sendo prejudicado por não ter as mesmas remunerações e direitos daqueles que estão efetivados nestes cargos. Na proposta apresentada pelos bancários, os trabalhadores que exerçam funções por minuto devem ser efetivados no cargo que ocupam, não havendo a necessidade de passar pelo Processo de Seleção Interna (PSI).

“Apesar da Caixa ter instaurado um grupo de trabalho (GT) para debater as questões de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhores, foram poucas reuniões e não deram conta de tratar da enorme complexidade que estes temas requerem, como as rotinas e as condições de trabalho. Conseguimos pontuar diversos problemas para estes três públicos, nas reuniões realizadas até aqui, mas ainda não tivemos um retorno do banco e diversas promessas seguem sem ser cumpridas”, desabafa Lucas.

O dirigente sindical também lembra que o posicionamento do Banco sobre o tema está gerando um passivo trabalhista, uma vez que os empregados têm o direito de recorrer judicialmente e, em diversos casos, estão ganhando ações contra a Caixa por conta destas distorções que estão sendo reproduzidas dentro da empresa. A minuta de reivindicações dos empregados da Caixa inclui diversas outras pautas referentes à remuneração que atingem outras funções que também apresentam distorção de remuneração. Para acompanhar a íntegra do documento CLIQUE AQUI!

Redação: Eduardo Menezes / SEEBPel

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