Nesta terça (20/08) tem nova rodada de negociação com a Fenaban

A categoria bancária volta a negociar com os bancos, nesta terça-feira, dia 20, na expectativa de que entreguem uma proposta completa de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), atendendo às reivindicações dos trabalhadores.

Na última quarta-feira, dia 15, os bancários de Pelotas e Região fecharam a Agência Pelotas do Santander das 9h ao meio-dia, em adesão ao Dia Nacional de Luta da categoria, que ocorreu em todo o país, como parte da Campanha Nacional.

As principais reivindicações para remuneração da categoria para este ano são:

– Reajuste salarial que corresponda à reposição pelo INPC acumulado entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido do aumento real de 5%.
– Melhoria nos percentuais da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

O Dieese alerta que os percentuais de distribuição da PLR dos bancos caíram ao longo dos últimos anos, mesmo após reajustes, introdução da parcela adicional e mudanças de parâmetros dos cálculos de distribuição. Além disso, a distribuição da participação nos lucros não vem acompanhando o crescimento dos lucros no setor, ficando, na maioria dos bancos, abaixo do teto de 15% previsto na CCT.
– E melhorias nas demais verbas, incluindo tickets alimentação e refeição, auxílio creche e auxílio babá.

A campanha

As negociações entre o movimento sindical bancário e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para a renovação da CCT começaram em 18 de junho e precisam terminar antes da data base da categoria, que é em 1º de setembro. Ao longo dos encontros, os bancos indicaram dificuldades em atender as principais reivindicações, argumentando a concorrência no setor.

Os trabalhadores reivindicam ainda:

– Fim da gestão por metas abusivas que tem gerado adoecimento na categoria;

– Reforço aos mecanismos de combate ao assédio moral e sexual;

– Direito à desconexão;

– Direito às pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes;

– Suporte aos pais e mães de filhos com deficiência;

– Mais mulheres na TI;

– Combate à terceirização e garantia de empregos;

– Jornada de trabalho de quatro dias;

– Ampliação do teletrabalho.

SEEBPel, com informações da Contraf-CUT

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