Caixa apresenta proposta para caixas e tesoureiros e diretor do Sindicato opina a respeito

CEE faz questionamentos e volta a se reunir com o banco na terça-feira (5)

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu com o banco na última sexta-feira (1º/11) para dar continuidade às negociações de questões específicas de caixas e tesoureiros, que foram apartadas durante a Campanha Nacional dos Bancários deste ano para serem debatidas em até 50 dias após a aprovação do ACT/Caixa.

A Caixa aumentou o número de novas nomeações efetivas para as funções de caixa e tesoureiro para pelo menos 750, com a garantia que nenhuma agência que trabalhe com numerários fique sem empregados nomeados de forma efetiva. Antes o banco nomearia apenas 500. Segundo a Caixa, este número é suficiente para nomear de forma efetiva todas as pessoas que trabalham por minuto, ou por prazo, e realizam um número mínimo de autenticações, sem dar mais detalhes destes números.

A forma e os critérios para a seleção dos nomeados, de forma garantir que quem exerce as atividades por minuto, ou prazo, sejam efetivados, serão debatidos em GT bipartite, onde haja predominância do tempo em exercício como critério.

Na avaliação do diretor do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região (SEEBPel), Lucas da Cunha, mesmo com o aumento no número de designações, o Banco continua agindo sem transparência, uma vez que não informou o número de funcionários que exercem as funções de caixa, tesoureiros e avaliadores de penhor por prazo e por minuto.

“Enquanto nós não pudermos ter acesso a estas informações, a negociação fica bastante comprometida, sobretudo pela contrapartida que a Caixa está pedindo, que diz respeito a negociações de direitos adquiridos ou de expectativa de direitos que são objetos de ações judiciais”, explicou o dirigente sindical. Lucas esteve participando da reunião na condição de represntante da Fetrafi-RS.

Fonte: Contraf-CUT, com edição SEEBPel

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