Regional Sul promove Caminhada no Cassino para bancários de Pelotas, Rio Grande e Camaquã
Diretores do Sindicato participam de ato contra a proposta reduzida de PPR apresentada pelo Banrisul
Nesta quinta-feira, dia 7 de novembro, os diretores do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região (SEEBPel), Paulo Fouchy e Fábio da Silveira, estiveram ao lado da também diretora, Raquel Gil de Oliveira – representante da Fetrafi-RS -, e do delegado sindical Cristiano Rodrigues, participando de um protesto, em Porto Alegre, contra a proposta de PPR, rebaixada, que foi apresentada pelo Banrisul na mesa de negociação com a categoria. O ato se deu em frente ao prédio da Direção Geral (DG) do Banco, na região central da capital gaúcha, contando com a presença de funcionários, além de dirigentes da Fetrafi-RS e diretores de sindicatos de outras cidades do interior do Estado.
Para o diretor Paulo Fouchy, o fato de quase 90% dos banrisulenses de Pelotas e Região terem dito NÃO à proposta que foi apresentada, é bastante significativo, sobretudo se consideradas as manifestações por todas as cidades gaúchas, incluindo a capital, onde a rejeição chegou a 75,56%. “Considerando que, em todo o interior do Estado, o índice de rejeição esteve na casa dos 80%, a resposta nos parece muito clara: a imensa maioria dos trabalhadores entende que esta proposta, além de criar uma disparidade, reduz o valor a ser recebido, considerando a PPR de 2023, sendo, portanto, ruim para todos”.
Esse entendimento, segundo a direção do SEEBPel, é fundamental, uma vez que a exigência pelo cumprimento de metas, não tem se traduzido em retorno financeiro para os empregados e empregadas do Banco. Seguindo essa linha de raciocínio, em entrevista ao Portal Bancários RS, a diretora do Sindicato, Raquel Gil de Oliveira, cobrou a revisão do posicionamento do Banrisul, ressaltando a importância da retomada das negociações. “A diretoria tem que voltar pro jogo e debater o que significam essas metas absurdas que ninguém mais entende, pois mudam a cada dia. E além de discutirmos os padrões de PPR, temos que discutir também os parâmetros dessas metas abusivas”, disse.
Redação Eduardo Menezes / SEEBPel, com informações da Fetrafi-RS