Sindicato participa de ato de repúdio ao Santander no Rio Grande
Plenária Regional Sul da Caixa dá início à mobilização para o ano de 2025
Encontro, que terá periodicidade mensal, reforça organização em defesa das demandas dos empregados
Os bancários da Caixa, que fazem parte da base dos sindicatos de Pelotas, Rio Grande e Camaquã, estiveram reunidos, de forma virtual, nesta última quinta-feira, dia 20, para tratar das principais demandas deste ano de 2025.
Na avaliação do diretor Lucas da Cunha, a ideia foi reunir os funcionários do Banco, o quanto antes, porque são muitos os desafios que se apresentam e o movimento sindical entende que é preciso estar mobilizado permanentemente. “A proposta é debater com os colegas pautas pré-definidas, que serão divulgadas nos grupos de whatsapp de cada base sindical da Caixa, antes de cada reunião”, explica.
De acordo com o dirigente sindical, o principal desafio, que se apresenta neste momento, é a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho sobre o Saúde Caixa, que vence em dezembro deste ano de 2025, mas também estão em andamento, junto à Caixa, vários grupos de trabalho (GT), que abordam outros temas importantes; como o GT que está tratando sobre as questões dos caixas, avaliadores de penhor e tesoureiros.
“Esse é um outro tema muito importante, que decorre da nossa Campanha Salarial de 2024, onde ficou acordado que, em até 50 dias após o acordo coletivo, nós teríamos uma proposta para apresentar, em especial a questão das funções minutos. Esse prazo já se esgotou e, até o momento, o assunto não se esgotou. As negociações estão paradas porque a Caixa apresentou uma proposta que não foi aceita pela categoria e não tivemos um retorno da nossa contraproposta”, afirmou Lucas, ao lembrar que a expectativa é de que ocorra uma reunião, no mês de março, para retomar a discussão.
A avaliação dos dirigentes sindicais é de que a primeira Plenária foi bastante positiva, já que, durante 1h30min, os bancários puderam dialogar, em profundidade, não apenas sobre os temas mencionados, mas, também, sobre o novo acordo da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV), o ”Minha Trajetória” e as demais questões relativas às condições de trabalho, nas unidades das cidades que compõem a base da Regional Sul.
“Nossa única frustração ficou por conta da baixa participação dos colegas da Caixa. Hoje, são aproximadamente 300 trabalhadores, na base dos três sindicatos, mas, nesta primeira Plenária, tivemos poucos participantes. Como é um primeiro encontro, a gente avalia de forma positiva o engajamento dos que marcaram presença e faz uma convocação para que os demais empregados do Banco se somem a essas discussões, porque só poderemos avançar, nestes temas, se houver o comprometimento e a mobilização de todos”, enfatiza Lucas.
Redação: Eduardo Menezes / SEEBPel