Sindipetro realiza mobilização contra aumento da gasolina e do gás de cozinha
Reunidos na Esquina Democrática na noite desta quinta-feira (7), manifestantes convocados pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS) protestaram contra o aumento dos preços da gasolina, do gás de cozinha e em defesa da Petrobras. “Temos que defender nosso patrimônio. Isso se faz com presença e com o apoio da sociedade”, definiu Dary Beck Filho, membro da diretoria do sindicato.
O botijão de gás foi um dos produtos domésticos que mais aumentaram em 2017. Entre os fatores que interferem na composição do custo final, está o valor de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP, popularmente conhecido como gás de cozinha) da Petrobras na refinaria. No entanto, políticas de regulação externas fizeram com que o preço final para o consumidor variasse muito no último ano.
Elida Gonçalves Maich, membro da direção do sindicato, trabalha há 13 anos na Petrobras, no laboratório de controle de qualidade dos combustíveis. “A gente conhece a empresa. Não há necessidade de o povo brasileiro passar por esse sacrifício todo. Tem gente que trocou o gás pra cozinhar com álcool. Isso é muito perigoso. É um retrocesso. A Petrobras pode fazer uma política de preços que mantenha a empresa lucrativa mas que também possa atender às necessidades da população.”
Para Beck Filho, o preço que está sendo cobrado é algo destrutivo para a economia como um todo. “Implantaram uma política de preços que nos alinha com os preços internacionais. Isso é inaceitável. O petróleo não é uma mercadoria comum. Se tirarmos o petróleo, a sociedade para. Então, temos que entender que precisamos de uma empresa forte para gerir esse bem estratégico. A Petrobras não pode ser fatiada. Se for, perderemos muito”, conclui.
Foto: Guilherme Santos/Sul21
Fonte: Sul 21