Sindicato dos Bancários de Pelotas viabiliza participação de funcionário da Caixa no #prontofalei 

O jornalista Serginho Groisman esteve comandando as atividades do encontro que foi promovido pela Fenae, em Brasília, contando com a presença de jovens trabalhadores da Caixa de todo o país.

Com o objetivo de reunir funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF), de todo o país, e refletir sobre o futuro do trabalho, nos bancos, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) em parceira com as Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcefs), reuniu empregados do banco, com até 35 anos, na cidade de Brasília, no último sábado, dia 20 de julho.

O encontro #prontofalei contou com a participação Lucas Cunha, funcionário da Agência Princesa do Sul, que teve sua participação viabilizada pelo Sindicato dos Bancários de Pelotas, demonstrando a força desta entidade sindical, à nível nacional, e a preocupação em valorizar a categoria.

Na oportunidade, foi abordado o cenário atual das comunicação mediada pelo computador, cuja disseminação de fake news é bastante presente. As atividades se deram em ambiente descontraído, contando com a condução do apresentador de televisão e jornalista Serginho Groisman.

No terceiro bloco do evento, que contou com a participação do presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, da diretora de Operações da Box1824 New York, Bruna Bafa, e de Victor Pagani, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o bancário Lucas Cunha, que é funcionário da Caixa, em Pelotas, propôs uma reflexão  não só em relação à produção e disseminação de fake news, mas de toda narrativa que é reproduzida no que diz respeito às reformas estruturantes que estão sendo colocadas em prática pelo governo, sobretudo após a aprovação da reforma trabalhista.

Uma dessas questões, conforme apontou Cunha, diz respeito ao trabalho remoto. “A maior parte dos colegas fala positivamente do trabalho remoto, mas a gente não consegue refletir sobre os aspectos negativos desse processo”, ressaltou. De acordo com o funcionário da Caixa, a falta de diálogo e de reflexão sobre temas como esse estão diretamente relacionados à uma narrativa que está sendo posta, de cima para baixo, sem nenhum tipo de discussão quanto às consequências da adesão à esse tipo de modalidade de trabalho. “Não teremos mais essa convivência que estamos tendo, aqui, por exemplo, deixando de interagir enquanto força de trabalho”, alertou.

Ao falar sobre a sua preocupação com relação às rápidas mudanças que estão ocorrendo no mundo do trabalho, Cunha questionou os convidados e o jornalista Serginho Groisman sobre as narrativas que chegam prontas para os bancários, ressaltando a necessidade de se viabilizarem debates sobre as inevitáveis mudanças que estão em curso.

“Todos queremos transformações digitais na nossa empresa. Mas, enquanto funcionários, queremos essas mudanças para atender melhor a população e essa não é a narrativa oficial. O que ouvimos falar é em números, dinheiro, redução de custos”, enfatizou. A fala do bancário, de Pelotas, é fundamental para se pensar esse momento que o país está vivendo. Durante todo o encontro, os jovens funcionários da Caixa demonstraram querer, acima de tudo, conciliar aquilo que é inevitável ao que realmente atende aos interesses dos trabalhadores e dos usuários do banco.

Seeb Imprensa Pelotas

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