Governo decide manter horário de verão, que começa no dia 15 de outubro

O fim do horário de verão causou polêmica na semana passada quando foi cogitado pelo governo, que alegou perda da efetividade da medida, por conta de uma mudança nos padrões de consumo energético no país. Atualmente, de acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), o horário de maior demanda está entre as 14h e as 15h – por conta, sobretudo, da popularização do uso de condicionadores de ar -, e não mais entre 17h e 20h, como há alguns anos. Entre 2016 e 2015, a economia gerada pelo horário de verão passou a ser menos relevante: foi de R$ 162 no ano retrasado e de R$ 159 no ano passado.

O governo informa que deve fazer uma pesquisa para decidir se mantém ou não o horário de verão em 2018 e a partir daí.

A escassez de chuvas e o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas interferiram na decisão governamental pela manutenção do horário de verão neste ano. Espera-se que a partir de outubro o governo deve passar a cobrar a “bandeira vermelha”, possivelmente na faixa dois. A tarifa atual está de acordo com a bandeira amarela. Com a adoção da nova modalidade, o preço da tarifa de energia deve ter acréscimo de R$ 3 por 100 kWh. No caso do patamar dois, o valor seria maior: R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos.

Com informações da Agência Brasil*Arquivo/Agência Brasil

 

 

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