Bolsonaro deixa o Brasil cada vez mais isolado
Justamente quando a violência política assume proporções preocupantes na América Latina, com graves confrontos entre Estado e sociedade no Equador, Peru e Colômbia, inclusive com mortes, sem falar nas devastadoras crises política e econômica em outros países importantes como Argentina, Chile e Venezuela, a arrogância neofascista do presidente Bolsonaro deixa o Brasil cada vez mais isolado. Um risco diante de um mundo em explosão.
No domingo (13/10), durante a canonização de Irmã Dulce, em Roma, o Papa Francisco não citou o nome de Bolsonaro nem se referiu à tragédia brasileira. O Vaticano tem criticado constantemente o desprezo do governo brasileiro não apenas pela preservação do meio ambiente, mas também pelo abandono aos mais necessitados, o apego servil à agenda ultraliberal e aos interesses dos Estados Unidos.
Enquanto isso, no Sínodo dos Bispos, cujo tema central é justamente a Amazônia e só encerra no dia 27 deste mês, os debates apontam para uma postura mais ofensiva em defesa do meio ambiente e da floresta, o que coloca a Igreja Católica em oposição frontal ao neofascismo do governo Bolsonaro.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia