Grandes bancos vão fechar mais de 1.200 agências até o final de 2020

Conforme informou a Folhapress, “Bradesco, Itaú e Banco do Brasil vão fechar cerca de 1.200 agências até o final de 2020”. A justificativa apresentada é que “precisariam reduzir custos” e “se adaptar às transformações do mundo do trabalho às demandas dos clientes” pelo uso da tecnologia para a prestação de serviços financeiros. A concorrência das fintechs tem sido a justificativa mais usada pelos bancos, que se dizem preocupados em “ajustar suas estruturas para a nova realidade que se apresenta”.

No entanto, a categoria bancária sabe muito bem que o aumento dos investimentos em tecnologia – acompanhado dos PDVs – leva à mudança do perfil ocupacional das agências bancárias. Conforme divulgou o Sindicato dos Bancários de Santos e Região, “a maior parte da categoria era representada por escriturários, 43% – sendo a segunda maior ocupação de gerentes, com 28%. Em 2015, o índice de escriturários caiu para 32%, e o cargo de gerência passou para 39%”.

A recente onda de PDVs e demissões, no setor bancário, resulta, em grande parte, do foco em disseminar a prestação de serviços financeiros por meio de equipamentos tecnológicos, que visa uma adaptação a um público mais jovem e que está entrando em um mercado de trabalho cada vez mais informal. Para os banqueiros, reduzir o atendimento de agências eletrônicas e na boca do caixa resulta de um processo de “reestruturação” e “modernização”, mas, para os bancários, esse forte investimento em tecnologia representa o desemprego e a insatisfação cada vez maior dos clientes, já que não conseguem resolver todos os seus problemas por meio da tecnologia.

Com informações: Folhapress e Sindicato dos Bancários de Santos e Região

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