Ao contrário de Bolsonaro, Mandetta diz que medidas de isolamento evitam o caos no país

“Uma coisa podemos afirmar categoricamente: o Brasil não entrou na espiral absoluta, a curva ascendente, na qual entrou Nova Iorque, porque houve essa conscientização de todo mundo”, disse o ministro da Saúde , Luiz Henrique Mandetta. Jair Bolsonaro, contudo, é contrário ao isolamento1 de abril de 2020, 08:11 h Atualizado em 1 de abril de 2020, 08:2

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que as medidas de isolamento adotadas por estados e municípios, recomendas pela pasta e por instituições como a Organização Mundial de Saúde (OMS), ajudaram a evitar uma explosão no número de casos da coivd-19. “Uma coisa podemos afirmar categoricamente: o Brasil não entrou na espiral absoluta, a curva ascendente, na qual entrou Nova Iorque, porque houve essa conscientização de todo mundo”, disse Mandetta nesta terça-feira (31). Jair Bolsonaro, contudo, é contrário ao isolamento e defende o retorno imediato ao trabalho

“Temos hoje, nem sete dias que estamos ficando em casa. Por isso que é importante manter. Temos dois objetivos nessa fase: 1 – diminuir as nossas chances (de ser infectado) e de (a doença) chegar às grandes aglomerações; 2 – melhorar ao máximo as condições de trabalho e de equipamentos de proteção individual”, ressaltou o ministro. 

Mandetta também alertou para o risco da volta imediata ao trabalho, como vem sendo ventilado por Bolsonaro e seus apoiadores. “Se a gente volta para uma atividade agora, pode acontecer de daqui a duas, três semanas começar uma ascendência e a gente não ter equipamento de proteção individual. E ter que ir para um lockdown total, para tentar proteger nossos trabalhadores. Não vamos fazer nada sem os números, epidemiologia e planejamento”, destacou. 

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Fonte: Brasil 247

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