Estudo aponta que país terá 25 milhões de desempregados pós-pandemia

O mundo após a pandemia do novo coronavírus entrará em uma recessão econômica que deve durar alguns anos. No Brasil, as consequências serão agravadas pelos índices sociais que já existiam antes da crise mundial de saúde e pela ineficácia do governo Bolsonaro. 

De acordo com o levantamento da Nucemf (Núcleo de Conjuntura Econômica e Mercado Financeiro), da UNIFACS (Universidade Salvador), o desemprego no Brasil pode atingir 25 milhões de pessoas, o dobro do número atual. Segundo o IBGE, antes do coronavírus, o país possuía 12,2% de desempregados, o que correspondia a 12,9 milhões de desocupados. A estimativa é que o índice pode atingir a marca assombrosa de 23,8%.

Outros países também devem passar por dificuldades. Estudo realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) aponta que a recessão consequente da pandemia pode colocar 500 milhões de pessoas na miséria. Somente na América Latina, 22 milhões podem ser lançadas a esta situação, com uma queda média de 5% na renda dos trabalhadores.

Quando é traçado um recorte na segurança alimentar, a situação se torna mais caótica. Ainda segundo a ONU, após a pandemia, o número de pessoas em situação de fome pode chegar a 265 milhões. No Brasil, de acordo com Banco Mundial, são 52,8 milhões de pobres, número que pode disparar, caso nenhuma medida seja tomada para mudar o cenário social do país. 

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

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