O Amapá e a verdade sobre a Privatização
O drama das mais de 700 mil pessoas, em 13 dos 16 municípios do estado do Amapá, completa uma semana nesta terça-feira (10). Eles estão sem energia, água e combustíveis desde a noite de terça-feira (3), quando a subestação de energia que pegou fogo por volta das 20h40, na capital Macapá, levou ao desligamento automático da linha de transmissão.
A empresa responsável pelo serviço é a espanhola Isolux, grupo multinacional que controla a linha de transmissão de 500 kv Tucuruí-Macapá-Manaus, que liga o Amazonas, o Amapá e oeste do Pará à Usina Hidrelétrica de Tucuruí desde em 2015, mas não consegue trocar o transformador que pegou fogo porque não tem nem um gerador substituto, nem peças de reposição.
Por isso, pediu socorro para os trabalhadores da Eletrobras, estatal brasileira que está correndo risco de também ser privatizada pelo governo federal.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU), a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) e o Sindicato dos Urbanitários do Amapá (Stiu-AP) divulgaram nota pública neste sábado (7) cobrando da Aneel um posicionamento “firme” sobre o apagão no Amapá, repudiando “a tentativa do governo federal de minimizar” o episódio.
Fonte: Contraf-CUT, com edição Seeb pelotas
Arte: Seeb Pelotas