Santander não se preocupa com saúde dos funcionários

O Santander não tem a mínima consideração com os bancários brasileiros, responsáveis por 30% do lucro global do banco espanhol. Na Europa, por exemplo, a empresa não demitiu ninguém durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, enquanto no Brasil já realizou o desligamento de mais de 2 mil funcionários. 

A manutenção do emprego dos bancários não interessa, assim como a saúde e segurança dos trabalhadores no atual momento. O movimento sindical recebeu denúncias de que o banco não tem distribuído os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) de forma correta, a exemplo de máscaras e álcool gel.

Não para por aí. O Santander também estimula a disseminação da doença com reuniões gerais e aglomerações no interior das agências e pressiona para os empregados venderem na rua. Oferece o pior ambiente de trabalho aos bancários entre todos os outros bancos instalados no país.

São pais e mães de famílias desempregados em meio à maior crise sanitária da história nos últimos 100 anos. O Santander diminui ainda mais quadro de pessoal, comprometendo o trabalho e a saúde dos funcionários, além de precarizar o atendimento aos clientes. Para a direção do banco, o que importa é aumentar a lucratividade, pois acha pouco o lucro líquido de R$ 9,891 bilhões nos primeiros nove meses de 2020.

Fonte: SBBA

Imagem: Divulgação

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