Contraf-CUT cobra informações sobre programa de apoio às vítimas de violência doméstica

A mesa de negociações sobre igualdade de oportunidades entre a representação da categoria bancária e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniu, na última sexta-feira (11), para discutir questões de gênero e racial. Na pauta estavam o andamento do programa e os canais de acolhimento de bancárias vítimas de violência e formas de inclusão de jovens negros e negras no mercado de trabalho do setor.

O encontro discutiu o encaminhamento das cláusulas 48 até a 54 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2020-2022, assinada em setembro. Na CCT prevê-se que os bancos criem programas e canais de acolhimento e apoio às bancárias vítimas de violência. Na reunião anterior, em 12 de novembro, a Fenaban informou que as informações sobre os encaminhamentos seriam compiladas em encontro que a entidade realizaria no começo de dezembro. Esse encontro não foi ainda realizado e será marcada nova data ainda em dezembro, com cerca de 300 pessoas de diversos RHs dos bancos.

Os representantes da Fenaban informaram que, durante o mês de novembro, os bancos realizaram diversas atividades para dar mais visibilidade para a questão da violência à mulher, com um trabalho interno junto aos funcionários sobre o tema.

Empregabilidade e inclusão

Na mesa, a Fenaban apresentou o projeto “Somamos – Rede de Inclusão pela Diversidade”, desenvolvido pelo Instituto Febraban de Educação (INFI). É um projeto de capacitação profissional voltado para jovens negros e negras das cidades de São Paulo e Salvador que completaram o Ensino Médio ou estavam cursando o Ensino Superior. Passaram pelo projeto 321 jovens em São Paulo e 61 em Salvador.

Fonte: Contraf-CUT, com edição Seeb Pelotas

Arte: Seeb Pelotas

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