Privatizações da CEEE e da Corsan representam crime lesa Estado, aponta live do Sul21

O processo de privatizações que ameaça empresas públicas como a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) configura um crime lesa Estado que, além de enfraquecer a capacidade de intervenção pública em setores essenciais impactará negativamente a população com aumento de tarifas e diminuição da qualidade dos serviços. 

O alerta foi feito por Gerson Carrion, ex-presidente da CEEE, e por Arilson Wunsch, presidente do Sindiágua-RS, na live do Sul21 realizada na tarde da última sexta-feira (26), que debateu os processos de privatização da energia e da água no Rio Grande do Sul.

O patrimônio público gaúcho, assinalou Carrion, não só está à venda, como está envolvido em um processo de entreguismo a preços vis. “É algo inimaginável o que estamos presenciando. Posso dizer que o novo inovador desse jovem governador deve estar causando inveja ao ex-governador Antonio Britto, outro exímio privatizador. No caso da CEEE nos retiraram o direito à manifestação popular do plebiscito, num ato de exceção deformado, e agora querem fazer o mesmo com a Corsan e depois vai ser com o Banrisul”, disse o ex-presidente da CEEE.

Apesar de o leilão da CEEE estar marcado para o dia 31 de março, graças à recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), as entidades que lutam contra a privatização da companhia não desistiram de tentar suspender a venda. 

Confira abaixo a íntegra do debate:

Fonte: Sul 21

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