Santander corta salários e afronta judiciário brasileiro

O banco Santander, em mais uma demonstração de absoluta falta de civilidade e respeito para com os bancários brasileiros, responsáveis pela maior fatia do lucro global da empresa, cortou 55% do salário de mais de 40 dirigentes sindicais bancários, cipeiros e trabalhadores em estabilidade provisória que ingressaram com ações judiciais de sétima e oitava horas, garantindo assim o direito de receber pelas horas extras realizadas.

O banco fez uma interpretação distorcida das sentenças e retirou a gratificação de função destes bancários, o que configura prática antissindical, um ataque ao direito de buscar a Justiça, além de desrespeito à Convenção Coletiva de Trabalho da categoria e também à convenções internacionais. 

Diante do corte arbitrário e desumano dos seus salários pelo Santander, bancários atingidos pela medida entraram na Justiça e conquistaram liminares e sentenças, em Primeira Instância, determinando a retomada do pagamento da gratificação de função, sob pena de multa diária em caso de descumprimento. Entretanto, o Santander tem protelado o devido pagamento.

Para além das ações individuais, que questionam o corte da gratificação de função, o movimento sindical estuda ingressar com denúncias contra o Santander em organismos internacionais por desrespeito aos direitos humanos e prática antissindical.

Fonte:
 Seeb/SP

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