Governo Bolsonaro fez tudo para atrasar a vacinação
Os fatos, por si só, têm comprovado a culpa dolosa do governo Bolsonaro no agravamento da pandemia no Brasil, cuja negligência já custou quase meio milhão de mortes.
As provas fartas e incontestáveis reunidas pela CPI da Covid vão embasar um relatório que, com certeza, incriminará o presidente da República e auxiliares de primeiro e segundo escalões, deixando-os sem escapatória.
Em abril, por exemplo, a BBC Brasil publicou matéria com fartos dados, detalhando a sabotagem de Bolsonaro e do governo na prevenção e combate ao coronavírus.
A reportagem mostra que, em 2010, no auge do H1N1, a boa vontade política do governo brasileiro de então fez com que em apenas três meses fossem comprados imunizantes e vacinadas mais de 88 milhões de pessoas, 45% da população da época, de 195,7 milhões de habitantes.
Na quinta-feira, ao depor na CPI, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que ano passado o governo rejeitou 60 milhões de doses de vacinas que chegariam entre setembro e outubro, o que permitiria ter iniciado a vacinação desde dezembro. O Brasil seria o primeiro país a vacinar.
Por causa da irresponsabilidade do governo Bolsonaro, até sexta-feira somente 21,55 milhões de pessoas tinham sido vacinadas contra a Covid nas duas doses, ou seja, 10,13% da população atual, de 211,8 milhões de habitantes, e 43,5 milhões (20,54%) com a primeira dose. É a necropolítica bolsonarista.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA)
Montagem: SEEB Pelotas e Região