Jornada longa mata 745 mil pessoas no mundo

O mundo do trabalho está cada vez mais difícil. Tudo é para ontem. Ao trabalhador, muitas vezes, só resta extrapolar a jornada. Tudo isso tem consequência direta na saúde. Às vezes, fatais. Entre 2000 e 2016, o número de mortes por doenças cardíacas e derrames cresceu 29%. Somente em 2016, cerca de 745 mil pessoas perderam a vida pelo excesso de trabalho. 

Segundo uma pesquisa, feita através de parceria entre a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho), o problema se agravou com a pandemia do coronavírus. Com a crise sanitária, milhões de pessoas passaram a trabalhar de casa. Mas, sem controle, as jornadas aumentaram consideravelmente.

As empresas perderam o limite. Não há hora nem dia para fazer cobranças aos funcionários que vivem “pendurados” no celular. Se desconectar é um verdadeiro problema e pode terminar em demissão. 

Segundo o estudo, uma alternativa para garantir a manutenção dos direitos durante a pandemia, é o direito à desconexão, já que as relações de trabalho hoje são mediadas principalmente por vias digitais. Difícil é sair do papel. 

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA)

Arte: Eduardo Menezes / SEEB Pelotas e Região

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