Pelotas vai às ruas por vacina no braço, comida no prato e pelo Fora Bolsonaro

Mesmo com a instabilidade do tempo e a chuva que caiu, ao longo da manifestação, os pelotenses fizeram questão de ir às ruas da cidade, neste sábado (19), e exigir a saída imediata de Jair Bolsonaro da presidência da República. O ato, que ocorreu por todo o país, ecoou o sentimento nacional em desaprovação ao governo, exigindo vacina no braço e comida no prato para toda a população.

A manifestação, no município, que contou com boa adesão, reuniu populares no entorno do Mercado Público, em frente à Prefeitura, com início de uma marcha, por volta das 10h. Os manifestantes se deslocaram pela rua Marechal Floriano e dispersaram-se na Avenida Bento Gonçalves, com a ocupação do Altar da Pátria.

Durante todo o percurso foram distribuídas mais de 1000 máscaras PFF2 e os organizadores do evento puderam alertar quem estava nas ruas para a importância da utilização desta proteção, além de dialogar sobre a necessidade de serem tomadas todas as demais medidas de contenção do vírus, que, constantemente, são menosprezadas pelo governo federal.

Organizado pela Frente em defesa do serviço público, das conquistas sociais e trabalhistas de Pelotas, o ato reuniu dirigentes sindicais e militantes de movimentos sociais que defendem os critérios científicos no combate à Pandemia e que, mesmo conscientes dos riscos de estar nas ruas em um momento como esse, também se mostram conscientes de que a política do governo federal potencializa a disseminação do vírus, aumentando o contágio e consequentemente o número de óbitos.

A maioria dos que estiveram se manifestando, neste último sábado, 19 de julho, também estão nas ruas, todos os demais dias da semana, enfrentando aglomerações no transporte público e precisando conviver com a tentativa de legitimação do negacionismo como política de Estado, não restando outra alternativa que não a mobilização para agilizar o fim deste governo, com antecipação de novas eleições.

Confira algumas imagens:

Redação e fotos: Eduardo Silveira de Menezes / SEEB Pelotas e Região

Posts Relacionados

Fale com o sindicato
Pular para o conteúdo