Desigualdade pode prorrogar a pandemia no mundo

Embora pareça que está passando, a verdade é que o fim da crise sanitária ainda é incerto devido às desigualdades na distribuição e aplicação das vacinas em todo o mundo. Centenas de países, sobretudo os mais pobres, ainda não imunizaram boa parte da população. Um prato cheio para o coronavírus sofrer novas mutações e voltar a se espalhar.

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam que 70% das doses aplicadas foram em cidadãos dos 10 países mais ricos do mundo. Já o continente africano vacinou totalmente apenas 5% da população. A média fora da África é de 40%.

O consórcio Covax Facility, criado pela OMS para entregar vacinas aos países mais pobres, previa a distribuição de 2 bilhões de doses neste ano. Mas, não deve alcançar nem 30% da meta. Até o momento, foram entregues menos de 371 milhões. 

Em todo mundo, cerca de 5 milhões de pessoas morrerem em decorrência da Covid-19. No Brasil, a doença fez quase 605 mil vítimas fatais, resultado do negacionismo e do descaso do governo Bolsonaro. 

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA)

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