Setor financeiro precariza trabalho com aval do governo Bolsonaro

Os bancos fecharam 82,7 mil postos de trabalho entre 2013 e 2020. Mas, o sistema financeiro abriu 35,2 mil vagas no período. Os empregos gerados são resultado da contratação de securitários, corretores e operadores de atividades auxiliares que não possuem função definida. Ou seja, não são enquadrados na categoria bancária. 

A maioria atua de forma similar aos bancários nas chamadas fintechs, que exigem experiência para contratar os terceirizados e aproveitam os trabalhadores demitidos pelos bancos. Os contratados ficam em condições precárias, com rendimentos menores e menos garantias.

No mesmo ritmo que os bancos reduzem a estrutura, cresce a quantidade de correspondentes bancários. Eram 208,3 mil em dezembro de 2014 e 23,1 mil agências físicas. Agora são 233,6 mil correspondentes e 17,5 mil unidades. Em nome do lucro, os bancos falam migram a estrutura física para a digital, o que, na prática, significa transferir a atividade para outras pessoas. 

Fonte: Fetrafi-RS

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