Taxar os super-ricos ajuda a gerar moradia aos mais pobres

Diminuir as desigualdades no Brasil é uma das bandeiras do governo Lula, após anos de retrocessos e prejuízos para a sociedade. Apesar de afetar apenas 2,5 mil brasileiros super-ricos, o que representa 0,001% da população nacional, a arrecadação gerada com a mudança na cobrança de impostos sobre os fundos exclusivos pode ajudar a financiar um terço do Minha Casa Minha Vida.

Com o relançamento, o programa conta com R$ 10,5 bilhões no orçamento para este ano e até 2026 devem ser construídas 2 milhões de moradias. De 2023 a 2026, a taxação dos fundos exclusivos deve render à União R$ 24 bilhões. Para o ano que vem, a expectativa é de que a arrecadação supere os R$ 13 bilhões e neste ano chegaria a R$ 4 bilhões por período.

A Medida Provisória, assinada pelo presidente Lula, nesta segunda-feira (28/08), tem a intenção de igualar a taxação de fundos de super-ricos com a de fundos de investimentos normais. Ou seja, esta mínima parcela da população será cobrada entre 15% e 22,5% sobre os rendimentos aplicados.

O presidente Lula destacou que as pessoas compreendam que o bem-estar social, que existe na Europa, por exemplo, é feito por ter uma contribuição mais justa do pagamento do Imposto de Renda. “Não é igual aqui no Brasil, em que quem paga mais é o mais pobre, se a gente for comparar proporcionalmente, o mais pobre paga mais IR do que o dono do banco”. 

Fonte: SBBA
 

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