Bancos investem pesado em digitalização

O investimento dos bancos em tecnologia impacta diretamente nos empregos da categoria. A ganância desenfreada dos banqueiros, que investem pesado em TI, resultou em corte de vagas para algumas funções, a exemplo de caixa, que era a base da pirâmide. Isto é sentido diariamente pelos clientes com a demora no atendimento. 

O setor bancário brasileiro é o segundo que mais investe em tecnologia. Em 2022 foram destinados R$ 34,9 bilhões para a área, 18% a mais do que em 2021. O movimento sindical luta para que a tecnologia favoreça trabalhadores e clientes. Outro fator é a digitalização das transações bancárias. 

Os bancos costumam empurrar as pessoas para os serviços online para demitir e fechar agências. Os dados mostram. Em 2022 quase 66% das transações foram feitas por meio do celular, 11% do computador e apenas 2% nas unidades. O celular nem aparecia nos dados há 10 anos e as agências eram responsáveis por cerca de 20%.

A queda do emprego era a principal preocupação no início do processo de digitalização. No entanto, houve segmentação no setor nas fintechs, bancos digitais e correspondentes bancários, com jornada maior e remuneração menor. A categoria representava 60% das vagas no sistema financeiro em 2012. Agora é 44%. Os caixas foram os que mais sofreram redução, menos 20 mil postos desde 2012. 

Fonte: SBBA

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