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Bancários se somam à manifestação contra o reajuste abusivo do pedágio nas praças do Polo Pelotas
A manhã desta sexta-feira, dia 12 de janeiro, foi de mobilização contra o abuso na cobrança do pedágio, na praça do Capão Seco, que marca a zona limítrofe entre as cidades de Pelotas e Rio Grande. Chamado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), demais sindicatos e movimentos sociais da Região, o ato viabilizou a passagem de veículos, de forma gratuíta, nos dois sentidos, denunciando o reajuste abusivio na cobrança dos pedágios.
O valor da tarifa básica, que passou de R$ 15,20 para R$ 19,60, vem sendo denunciado por lideranças políticas e sindicais, e é alvo de duras críticas por parte de trabalhdores e moradores dos dois munícipios, já que muitas pessoas costumam fazer este trajeto, diariamente, por motivo de estudo e/ou trabalho. Conforme denunciaram os manifestantes, o valor do rejuste corresponde a um aumento de 29% nas praças do Polo Pelotas.
“Este reajuste é um absurdo. Por isso, em nome da categoria bancária, que assim como os demais trabalhadores da metade Sul do Estado está sendo lesada no seu direito de ir e vir, com a cobrança destas tarifas abusivas, nós, do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região, nos somamos a esta manifestação”, explica o diretor Lucas da Cunha, que esteve represetando a categoria, no ato, ao lado dos diretores Roger Carré e Paulo Fouchy.
Lucas lembrou, ainda, que a metade Sul está envolvida por quatro praças de pedágios, o que acaba não só limitando o deslocamento das pessoas, mas impactanto, também, na vida econômica de uma região que já está empobrecida devido à falta de investimentos. “Isso é perceptível na medida em que o reflexo deste reajuste acaba se dando, também, no aumento do preço dos alimentos e dos combustíveis, afetando o próprio desenvolvimento da nossa Região”.
O diretor Roger Carré, que também esteve presente no ato, reforçou o fato de que, hoje, a população de Pelotas está submetida a pagar um dos pedágios mais caros do país entre as rodovias federais. “Esse polo, da Ecosul, onera a população e em especial os trabalhadores e a economia da região sul. Por isso, somos contra esse aumento e o preço que é o mais alto do Brasil”, reforçou o dirigente sindical.
Redação: Eduardo Menezes / SEEBPel
Fotos: Divulgação